TRAJETÓRIA DE SUCESSO
Carioca, rubro-negro, Engenheiro Civil, formado na Universidade Santa Úrsula, filho extremamente devotado aos pais, Rogério Jonas Zylbersztajn construiu uma história de grande sucesso no mercado imobiliário do Rio de Janeiro.
Formado Engenheiro em 1985, partiu logo em seguida para o empreendedorismo, criando a empresa que batizou com as iniciais de seu nome: RJZ Engenharia. Sem capital para comprar terrenos, teve na rede de contatos do pai os primeiros parceiros, nas obras por administração. Logo demonstrou faro apurado para boas oportunidades, assim como a capacidade de resolver conflitos. A partir dos anos 1990, despontou como o principal nome da nova geração do mercado, posto que dividiu com o amigo de toda uma vida e principal concorrente, Rogério Chor (então, dono da CHL).
No início dos anos 2000, iniciou parceria de muito sucesso com a Cyrela, que viria a se fundir com a RJZ. A grife que Rogério criara, no entanto, permaneceu, agora sob o nome RJZ Cyrela, da qual tornou-se Vice-Presidente. Não tardou para que a empresa assumisse a liderança em construção no mercado do Rio, além de ter sido responsável pela criação de uma nova geração de condomínios-clube – o Le Parc, primeiro destes empreendimentos, teve quase todas as unidades vendidas na noite de lançamento.
Além de exercer cargos na comunidade judaica – foi diretor na Hebraica e na Federação Israelita do Rio -, ocupou posições de destaque em sua área de atuação: Vice-Presidente da ADEMI (Associação de Dirigentes das Empresas do Mercado Imobiliário) e do Sinduscon-Rio (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado do Rio).
Conquistou diversos prêmios, entre eles Empresário do Ano (2001/2014/2016) e Empresa do Ano (2002/2006/2007), ambos da ADEMI, Master Imobiliário Fiabci-Brasil / Secovi-SP (2004/2005). O estado e a cidade em que viveu toda a vida reservaram a Rogério as principais honrarias: Medalha Tiradentes (Câmara de Vereadores) e títulos de Cidadão Benemérito e Medalha Pedro Ernesto (Assembleia Legislativa).
Outros traços do empresário foram sua religiosidade e a benemerência. Em todas as entrevistas que dava, o frequentador da sinagoga Beit Lubávitch, no Leblon, contava destinar um substancial percentual daquilo que ganhava a obras de caridade.
Em mais de 30 anos de carreira, Rogério e a RJZ Cyrela construíram mais de 220 empreendimentos, com 33 mil unidades entregues e 4,7 milhões de metros quadrados. Sua última empreitada de sucesso foi a compra da antiga sede do Flamengo, no Morro da Viúva, onde a RJZ Engenharia conclui a construção de um residencial de altíssimo padrão.
HOMEM DE PALAVRA
Sempre que alguém lhe perguntava como começara no mercado imobiliário, Rogério dizia: “Meu pai não era rico, mas me franqueou seu maior patrimônio: a credibilidade, que fez com que vários amigos decidissem comprar terrenos e empreender comigo”.
Filho de imigrantes judeus, “Seu” Marcos Leib Zylbersztajn nasceu na Baixada Fluminense, em Nilópolis, e começou a vida como alfaiate, partindo depois para o varejo de roupas populares, em Pilares.
Homem de hábitos simples, extremamente devotado à mulher e ao filho, acompanhou de perto o crescimento profissional de Rogério. Por vários anos, ele e D.Raikel prestigiaram as implantações dos condomínios nos edifícios recém-entregues pela RJZ – até o início dos anos 2000, Rogério comandava cada um destes eventos, tornando-se, em muitos casos, o primeiro síndico do novo edifício.
Por iniciativa do então deputado estadual Gerson Bergher, recebeu da Assembleia Legislativa, em Fevereiro de 2010, o título de Benemérito do Estado do Rio de Janeiro. Na justificativa do Projeto de Resolução que tratava da honraria, Gerson Bergher dizia sobre Marcos Leib: “É conhecido como um homem cuja palavra vale mais do que qualquer documento”.
A CARIDADE EM PRIMEIRO LUGAR
Ao lado do marido, Marcos Leib Zylbersztajn, Dona Raikel criou Rogerinho em um ambiente em que a caridade sempre se fez presente. Anos depois, já empresário, ele também aderiu à caridade e passou a pregar que, aqueles que pudessem, ajudassem os que pouco ou nada tinham.
Foi natural, portanto, para Dona Raikel Zylbersztajn conceber aquilo que viria a se transformar no Instituto Rogério Zylbersztajn. Desde a morte do filho, ela pensava em como converter o legado profissional de Rogerinho - e a fortuna que acumulou - em ações e projetos que visassem ao bem comum.
O projeto de Dona Raikel ganhou corpo, graças a alguns grandes amigos e executivos que trabalharam com Rogerinho, e levou à criação do instituto que leva o nome dele e que vai perpetuar seu nome, por meio dos projetos que já está apoiando.
Fã números 1 de Rogerinho, D.Raikel acompanhou, ao lado de Sr.Marcos, o crescimento profissional do filho. Até o início dos anos 2000, Rogerinho ainda presidia a assembleia de instalação de cada empreendimento que concluía. Sentados na primeira fila, ao lado dos condôminos que passariam a morar em um RJZ, estavam D.Raikel e Sr.Marcos. A ligação entre os pais e o filho era tanta, que os três viajavam juntos praticamente uma vez por um ano, em um dos períodos de dez dias de férias que Rogerinho tirava.